29/01/08
A ‘Audiencia Nacional’ demonstrava nesta manhá a sua vontade de continuar adiante com o processo aberto contra os militantes independentistas galegos Alexandre Bolívar, Cristopher Machado, Santiago Mendes e Carlos Pena, após estes declararem perante o juiz especial Fernando Grande-Marlaska a partir das 10:00 h. Embora só um dos encausados se inculpou da acçom realizada no passado 6 de Dezembro, o procedimento continua o seu curso para os quatro e aguarda-se a petiçom da Fiscalia do tribunal político especial que, no entanto, parece descartar a imposiçom dumha condena de prisom.
Segundo declaraçons realizadas ao portal Vieiros por Bruno Lopes, responsável da organizaçom de NÓS-Unidade Popular -formaçom à que se adscrevem os quatro retaliados-, o inicialmente possível horizonte da condena a prisom de 6 meses a dous anos pareceria esvaecer-se, tomando corpo a tese da imposiçom dumha importante sançom económica que tenha um efeito dissuassório e exemplarizante na militáncia nacionalista galega e sirva de ‘advertência’ judicial ante sucessos similares.
Solidariedade galega
Um autocarro fretado por NÓS-Unidade Popular deslocava na noite passada dezenas de militantes desta formaçom independentista para Madrid com o intuito de exprimir a solidariedade galega com os últimos retaliados por exercer a liberdade de expressom. Segundo a fonte anteriormente citada, efectivos da Polícia espanhola forçárom aos cidadáns e cidadás galegas deslocadas a Madrid a saír das proximidades do tribunal político especial e situar-se num ponto intermeio entre este e o ‘Tribunal Supremo’, instalado nas proximidades.
Além das solidariedades e pronunciamentos de agentes sociais, políticos e individualidades produzidos na Galiza nas últimas semanas, os quatro independentistas galegos citados na ‘Audiencia Nacional’ tivérom nesta manhá o apoio de ‘Izquierda Castellana’ e ‘Corriente Roja’, que exprimírom a solidariedade com os processados. O informativo da tarde de TVG ofereceu imagens da importante presença de militantes independentistas em Madrid para exprimir a denúncia do processamento de Alexandre Bolívar, Cristopher Machado, Santiago Mendes e Carlos Pena.
Pola nossa parte, apenas queremos engadir às informaçons oferecidas nesta semana um dado paradoxal que aponta para algo tam antidemocrático como a sacralizaçom dumha instituiçom política, na linha da conhecida "indivisible unidad de la patria". A involuiçom política do Estado espanhol, que nom é apenas conjuntural ou eleitoral, como se afirma de determinados foros e personalidades, procura -através de processos como o que estamos a viver- virar em inquestionável a Monarquia espanhola mesmo no plano simbólico. Nesta altura, tende a fazer-se imperceptível neste nível a fronteira entre certas autocracias religiosas e o Reino de Espanha no tratamento dos seus respectivos símbolos religiosos ou políticos de referência.
www.ceivar.org
A ‘Audiencia Nacional’ demonstrava nesta manhá a sua vontade de continuar adiante com o processo aberto contra os militantes independentistas galegos Alexandre Bolívar, Cristopher Machado, Santiago Mendes e Carlos Pena, após estes declararem perante o juiz especial Fernando Grande-Marlaska a partir das 10:00 h. Embora só um dos encausados se inculpou da acçom realizada no passado 6 de Dezembro, o procedimento continua o seu curso para os quatro e aguarda-se a petiçom da Fiscalia do tribunal político especial que, no entanto, parece descartar a imposiçom dumha condena de prisom.
Segundo declaraçons realizadas ao portal Vieiros por Bruno Lopes, responsável da organizaçom de NÓS-Unidade Popular -formaçom à que se adscrevem os quatro retaliados-, o inicialmente possível horizonte da condena a prisom de 6 meses a dous anos pareceria esvaecer-se, tomando corpo a tese da imposiçom dumha importante sançom económica que tenha um efeito dissuassório e exemplarizante na militáncia nacionalista galega e sirva de ‘advertência’ judicial ante sucessos similares.
Solidariedade galega
Um autocarro fretado por NÓS-Unidade Popular deslocava na noite passada dezenas de militantes desta formaçom independentista para Madrid com o intuito de exprimir a solidariedade galega com os últimos retaliados por exercer a liberdade de expressom. Segundo a fonte anteriormente citada, efectivos da Polícia espanhola forçárom aos cidadáns e cidadás galegas deslocadas a Madrid a saír das proximidades do tribunal político especial e situar-se num ponto intermeio entre este e o ‘Tribunal Supremo’, instalado nas proximidades.
Além das solidariedades e pronunciamentos de agentes sociais, políticos e individualidades produzidos na Galiza nas últimas semanas, os quatro independentistas galegos citados na ‘Audiencia Nacional’ tivérom nesta manhá o apoio de ‘Izquierda Castellana’ e ‘Corriente Roja’, que exprimírom a solidariedade com os processados. O informativo da tarde de TVG ofereceu imagens da importante presença de militantes independentistas em Madrid para exprimir a denúncia do processamento de Alexandre Bolívar, Cristopher Machado, Santiago Mendes e Carlos Pena.
Pola nossa parte, apenas queremos engadir às informaçons oferecidas nesta semana um dado paradoxal que aponta para algo tam antidemocrático como a sacralizaçom dumha instituiçom política, na linha da conhecida "indivisible unidad de la patria". A involuiçom política do Estado espanhol, que nom é apenas conjuntural ou eleitoral, como se afirma de determinados foros e personalidades, procura -através de processos como o que estamos a viver- virar em inquestionável a Monarquia espanhola mesmo no plano simbólico. Nesta altura, tende a fazer-se imperceptível neste nível a fronteira entre certas autocracias religiosas e o Reino de Espanha no tratamento dos seus respectivos símbolos religiosos ou políticos de referência.
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