lunes, 5 de mayo de 2008

PSOE oferece a PP pactar umha estratégia de Estado em matéria de repressom e controlo social para os próximos anos.

Quando os dous grandes partidos espanhóis anunciam consenso nas “grandes questons de Estado”, como estám a fazer nas últimas semanas, é melhor por-se a cuberto. Se esse consenso afecta ao que se designa comummente como ‘segurança cidadá’, o exercício das mais elementares liberdades civis e, em especial, das liberdades de reuniom, manifestaçom e expressom, será com certeza o primeiro damnificado desse acordo entre PSOE e PP.

Isto foi precisamente o que anunciou onte o novo ‘Mando Único’ da Polícia espanhola e a ‘Guardia Civil’ no seu primeiro acto oficial como director geral do instituto armado. Francisco Javier Velázquez, do que neste portal achegamos um primeiro perfil na notícia publicada no dia 19 de Abril, concorria acompanhado polos titulares espanhóis de ‘Interior’ e ‘Defensa’, Pérez Rubalcaba e Carmen Chacón, respectivamente, oferecendo ao PP pactar umha ‘Estrategia de Seguridad Nacional’ que estivesse “o mais consensuada possível”.

Objectivo estratégico do PSOE

Recordamos que no recente debate de investitura o presidente espanhol anunciara a aprovaçom desta estratégia no decurso da IX Legislatura espanhola. Os eixos principais sobre os que pivotaria o acordo seriam “o combate do terrorismo”, impulsionando o trabalho dos serviços de informaçom; a luita contra o “crime organizado”, incrementando as unidades de inteligência e operativas; o “aperfeiçoamento dos mecanismos” de luita contra os imigrantes clandestinos e a melhora das infraestruturas e optimización dos recursos policiais.

Segundo anunciara Rodríguez Zapatero há quinze dias, o documento e a estratégia a pactar entre os dous grandes partidos espanhóis serviria para “definir objectivos, assinalar prioridades, quantificar dotaçons, assegurar colaboraçom e planificar os esforços organizativos e orçamentares”. À cerimónia militar em que se anunciou formalmente o projecto assistírom os anteriores directores gerais da ‘Guardia Civil’ Joan Mesquida e Santiago López e altos mandos da instituiçom armada e da Polícia espanhola.

Alcançar 140.000 efectivos e manter o carácter militar

Como avanço do cenário à que aponta a citada ‘Estrategia Nacional’, Velázquez assegurou que o seu objectivo à frente dos dous principais corpos repressivos do Estado é alargar a policializaçom da sociedade e consolidar o “quadro de pessoal em 140.000 efectivos da Polícia espanhola e a Guardia Civil” para o remate da legislatura.

Além destas declaraçons, seria o titular espanhol de ‘Interior’ quem se encarregasse de despejar qualquer dúvida a respeito da permanência do principal corpo policial do Estado como instituiçom militar. Rubalcaba, que definiu o instituto armado como “um ser grande, eficaz e de larga vida”, desmentia assi umhas palavras de Jesús Caldera enunciadas em 2004 segundo as quais o PSOE iria a “umha desmilitarizaçom gradual” do corpo policial-militar e incidia em que tal objectivo “nem se contempla nem se vai estudar”. A sua colega de ‘Defensa’, Carmen Chacón, remachou com a sua presença as declaraçons de Rubalcaba e afirmou, aliás, que a vinculaçom do instituto armado com o seu departamento seria “muito estreita” e vincou na “dupla dependência” daquel de ambas carteiras ministeriais.

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